domingo, 1 de abril de 2012

A tecnologia ecológica na Informática

A TI verde como é chamada, ganha cada vez mais espaço e mostra-se como ferramenta capaz de utilizar ações de hardware e software para a diminuição do impacto produzido pelo uso de equipamentos de informática.

Um exemplo disso, é a uma tecnologia desenvolvida por japoneses de uma impressora que não utiliza papel e nem tinta em suas atividades. Isso mesmo, é a Impressora PrePean, através de propriedades térmicas faz impressões em folhas plásticas feitas de garrafas Pet, produzidas exclusivamente para esse tipo de impressão. As folhas usadas são à prova d'água e podem ser reutilizadas várias e várias vezes, é só colocar a folha novamente na impressora e por conta da temperatura a próxima impressão fica no lugar da anterior.





Existe dentro da USP (Universidade de São Paulo) um projeto pioneiro de tratamento de lixo eletrônico (CEDIR - Centro de Descarte e Reuso de Resíduos de Informática) o qual está implementando práticas de reuso e descarte sustentável de lixo eletrônico, incluindo bens de informática e telecomunicações, criando soluções para projetos sociais e de desenvolvimento de indústria nacional de reciclagem.

http://greenpedia.greenvana.com/servico/centro-de-descarte-e-reuso-de-residuos-de-informatica-cedir 

Uma dica valiosa aos que visitarem esse blog é que, caso não encontre uma empresa que faça a reciclagem dos equipamentos, você pode doá-los a ONGs que trabalham com inclusão digital ou mesmo a entidades que aceitam doações de equipamentos antigos, mesmo que não funcionem mais.
 

Outra dica muito importante é a de que devemos escolher empresas que se preocupam com os impactos dos produtos pois assim você valoriza as boas práticas e estimula as empresas a manterem essa conduta, incentivando outras a fazerem o mesmo.

 

Fazendas Verticais


Prédios inteligentes com muito verde presente em seus espaços é uma das alternativas para produção alimentícia sem necessidade de utilização de grandes espaços na zona rural, podendo localizar-se até mesmo em uma área urbana com grande movimentação de pessoas e com outros prédios ao seu redor, essa é a ideia que alguns pesquisadores do setor estão planejando por em prática como uma das soluções sustentáveis para minimizar a fome no mundo.






Nos últimos 40 anos, a população mundial quase dobrou. A cada ano há um cresecente aumento de pessoas a humanidade, com isso aumenta também o risco de um novo período de escassez de comida no mundo. Um dos principais fatores que têm desestabilizado a produção alimentar em nível mundial são as mudanças climáticas. O aquecimento global, que os cientistas têm detectado nos últimos anos, desregula o clima global. Um aspecto visível disso, segundo os pesquisadores, são as fortes ondas de calor ou inundações, com reflexo direto na redução de safras agrícolas nos últimos anos.

Cientistas começam a registrar evidências de que o impacto da elevação da temperatura no planeta sobre a produção agrícola poderá ser mais grave e ocorrerá mais cedo do que havia sido previsto. Outra questão crucial para a produção de alimentos tem a ver com a irrigação, pois a atividade agrícola consome mais água do que as demais atividades - indústria e uso doméstico.

Entre as pressões que afetam a disponibilidade e o preço dos alimentos no mundo está, cada vez mais, a cotação dos combustíveis. Isso vem acontecendo pela recente valorização dos biocombustíveis, ou seja, dos combustíveis produzidos com produtos agrícolas. Assim, o uso das terras para produzir alimentos compete com a utilização das terras para o mercado de combustíveis.

O aumento da demanda por alimentos combinado com as dificuldades para a expansão equivalente da produção agrícola resultou numa alta significativa no preço da comida. A ideia de agricultura intensiva em canteiros verticais foi proposta pela primeira vez pelo ecólogo norte-americano Dickson Despommier, professor de microbiologia da Universidade de Columbia, em Nova York. As fazendas verticais são locais, onde plantas e animais são criados em ambiente fechado, com temperatura, umidade, emissão de gás carbônico e iluminação controladas.

Mais econômicas, essas estufas modernas usariam apenas 10% de água e 5% da terra utilizada nas fazendas convencionais. No projeto, está previsto desde culturas mais simples, como a de frutas e verduras, até sistemas mais complexos, como a criação de peixes e aves.


Projetos de fazendas verticais começam a ganhar adesão no Brasil - Leia mais sobre em:

http://www.portalodm.com.br/projetos-de-fazendas-verticais-comecam-a-ganhar-adesao-no-brasil--n--508.html

O Sol como fonte de energia limpa

Uma fonte de energia milenar utilizada por todos nós de maneira bem simples é a energia solar. Secamos nossas roupas em um varal no quintal sem pagar absolutamente nada, nossa exposição ao Sol, é claro que de forma moderada, produz em nosso organismo vitamina D, importante fonte de energia para os seres humanos.

A verdade é que o Astro Maior é uma poderosa fonte de energia. Estudos sobre a tecnologia de utilização do Sol como fonte energética estão sendo aprimorados pois, ainda possue custos elevados em seus meios de captação. Bem, mas a realidade é que as pesquisas nessa área estão apenas começando, é sabido que cada vez mais os avanços científicos permitem melhorar a qualidade e reduzir os altos preços das coisas.



A utilização desses recursos naturais em nosso planeta são o caminho para auto-sustentabilidade. Discussões relacionadas a essas questões estão cada vez mais em pauta nesse novo milênio. Temos a nossa disposição riquezas que podem ser utilizadas de maneira consciente e o melhor, sem agressão ao meio ambiente, já que é limpa e inesgotável. Exemplo de sua eficiência, por exemplo, é o aquecimento da água, a utilização de fornos solares que não utilizam o GLP (gás liquefeito de pétroleo - energia obtida através de combustível fóssil) o famoso gás de cozinha, nem lenha, muito menos energia elétrica, o calor utilizado para cozimento dos alimentos vem direto dos raios solares que multiplicam-se ao entrar em contato com as superfícies de espelho do forno, essa técnica de utilização do forno solar, além de ser uma alternativa ecológica, transformou-se em uma tecnologia economicamente atraente e competitiva.

Em alguns países da Europa como a Dinamarca, Áustria, Alemannha e Noruega possuem programas estatais que se preocupam em promover o uso de energias renováveis e a diversificação de energia.
De um lado encontramos a sensibilidade crescente da sociedade quanto à necessidade de substituir os combustíveis fósseis, de outro os avanços nos sistemas, que permitem melhorar a qualidade e reduzir os custos. Que bom seria que todos os países do mundo tivessem essa iniciativa.